quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Será um (bom) sinal?

Há longínquos 3 anos e meio, quando me casei, uma das primeiras coisas que comprei pra casinha foi esse tapete aqui. Aliás, ele foi uma das poucas coisas "de casa" que eu trouxe pra cá.

não reparem na sujeira do tapete, please!
E olhem a frente da nossa casinha aqui:


Não acham parecida??? Será um sinal de que aqui seremos felizes para sempre? Ok, me contento em ser feliz pelo próximo ano! :)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Bebê viajante

Acho que todo mundo já ouviu falar que sair de casa com bebê dá trabalho. É uma infinidade de coisas que temos que carregar que qualquer passeio até a esquina requer um mínimo de planejamento (quantidade de roupas, fraldas, comida, água etc etc etc). Mas o que eu só descobri aqui é que sair com bebê no frio é trabalho dobrado! Cada troca de fralda fora de casa vira uma super tarefa quando o bebê em questão está usando, além das roupas habituais, um snowsuit (aquele macacão fofo de frio que mais parece uma roupa de astronauta). Ou seja, se for pensar muito, você acaba preferindo ficar em casa. Muuuito mais cômodo!

Só que agora a gente mora na Europa e estamos decididos a fazer nossa experiência aqui valer a pena. E isso está diretamente ligado aos passeios que temos oportunidade de fazer por estar morando aqui. Então nosso lema aqui em casa tem sido: abstraia os perrengues, o frio e vamos para a rua (claro que respeitando os limites de um bebê de seis meses!).

Então, nesses dois meses que aqui estamos, até que fizemos algumas coisinhas. Larinha já foi três vezes pra Londres (nós somos do interiorrr e isso significa pelo menos uma hora de trem!), Windsor, Bath, Stratford-upon-avon, Salisbury e Stonehenge. É ou não é uma bebê viajante?

Quem me conhece sabe que eu ADORO viajar, planejar viagens, fazer roteiros, ficar no google maps estudando opções de percurso... Mas com bebê a coisa muda um pouco de figura e a verdade é que falta tempo pra fazer essas coisas que antes me davam tanto prazer.

Mas, mesmo assim, todo fim de semana damos uma olhada e, se não tiver previsão de chuva, colocamos o carro na estrada. É cansativo? Muito! Mas nós vemos que isso é algo super comum por aqui. As pessoas, de uma maneira geral, não se intimidam porque tem bebês. Inserem eles na rotina e vamos que vamos!

E quando eu digo que tem que respeitar o limite da criança, isso é realmente a regra número 1. Eu sou uma turista tipo check-list, que lista os pontos que quer conhecer e só se contenta depois de ver tudinho tudinho. Com a Larinha, o ritmo é diferente. É essencial parar pra almoçar (hora da papinha dela), pra algumas trocas, pra amamentar. Em Stratford, por exemplo, tinha visto no blog da Adriana (Drieverywhere) uma sugestão de tour pela cidade e fui com a idéia fixa de fazer. Só que chegando lá, estava muuito frio. E o tour era todo outdoor, por umas duas horas e meia. Mudamos de idéia. Optamos por fazer as coisas por conta própria, porque assim poderiamos entrar nas atrações (e fugir um pouco do frio por causa da bebê). Ou seja, é preciso flexibilidade!

E a Larinha, diga-se de passagem, tem se comportado super bem (tirando a parte da estrada, já que ela ODEIA ficar na cadeirinha!). E vou te contar, é uma emoção diferente conhecer os lugares junto da filhota, mesmo tão pequenininha. Tipo assim, muito orgulho de poder proporcinar isso pra gente, entende? Um dia, tenho certeza, ela vai olhar as fotinhos e dizer: "nossa, como eu era passeadeira!!!!!".

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Alô, alô, câmbio

Que coisa feia! Esse blog nem começou e já está completamente desatualizado. Isso não está parecendo promissor... Mas, sorry, esse início foi um tanto corrido por aqui. A verdade é que a rotina mãe / esposa / dona de casa / nova moradora / turista vem se mostrando bastante pesada. Mas eu vou dar conta, ah vou (repito isso mil vezes durante o dia pra acreditar! hehehehehehe!).
 
Nesses 2 meses em terras inglesas experimentei um pouquinho do que será essa nova vida e respondi dezenas de vezes a mesma pergunta: já se adaptou? Difícil dizer! Sim, já me "sinto em casa" na minha nova moradia, já reconheço as ruas próximas, já consigo me imaginar morando aqui. Mas, ao mesmo tempo, ainda estranho demais a língua e ainda me sinto turista, se é que me entendem. Mas devagar, tenho certeza, as coisas vão entrando no eixo.
 
Durante esses período colocamos a casa em ordem, procuramos entender como é que funciona o básico dos serviços (médicos e vacinas para a Larinha, por exemplo) e passeamos um pouquinho por aqui (tema para outro post). Engraçado que, nesse início, até tarefas simples como colocar o lixo na rua requerem um entendimento do modus-operandi da cidade. E isso demanda tempo, né?
 
Minha mãe ficou comigo por aqui durante quase um mês e depois minha sogra, pelo mesmo período. Essa é a primeira semana que estou "by myself". MEDO!!!! :) A prova de fogo acontece na semana que vem, quando Daniel viajará a trabalho por sete dias seguidos!!! Ai ai ai... Eu e Lara, Lara e eu, sem o marido / interlocutor / intérprete. Já falei pra ele que o risco que ele corre é voltar e eu estar falando AGU! hehehehehe! Depois conto como foi.
 
bjs!